sábado, 19 de fevereiro de 2011

VENTO NEGRO

Onde a terra começar,
Vento Negro, gente eu sou,
Onde a terra terminar,
Vento Negro eu sou.
Quem me ouve vai contar,
quero lutas, guerra não,
Erguer bandeira sem matar,
Vento Negro é furacão.
Com a vida, o tempo,
a trilha, o sol,
O vento forte, se erguerá arrastando
o que houver no chão.
Vento negro, campo a fora,
Vai correr,
quem vai embora tem que saber,
É viração.
Nos montes, vales que venci,
No coração da mata virgem,
Meu canto eu sei, há de se ouvir,
Em todo o meu país.
Não creio em paz sem divisão,
De tanto amor que eu espalhei,
Em cada céu, em cada chão,
Minha alma lá deixei.


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